História do Palmeiras




















Dudu

Nome:
Olegário Tolói de Oliveira
Nascimento:
07/11/39
Onde Jogou:
Período: 1964 a 1976
Títulos:
Campeonato Brasileiro de 1972 e 1973, Torneio Roberto Gomes Pedrosa 1967 e 1969, Taça Brasil 1967, Torneio Rio-São Paulo 1965, Campeonato Paulista de 1966, 1972 e 1974
História:
Um dos maiores volantes da história do futebol brasileiro. Raçudo, brigador, aguerrido, incansável, pegador, ótimo no desarme, exímio marcador, cobria a defesa palmeirense como um gladiador. Na final do Campeonato Paulista de 1974, contra o Corinthians, após tomar uma bolada na cobrança de falta de Rivelino, Dudu foi atingido e ficou desmaiado tendo de ser retirado de campo por alguns minutos. Quando todos imaginavam que ele desistiria da luta, Dudu voltou ainda mais lúcido e forte ao campo para impor marcação ainda mais firme sobre os seus adversários. Era o capitão do time durante o tempo em que jogou. Tornou-se técnico do Palmeiras em 1976, após encerrar a carreira de jogador.

















Mazzola

Nome:
José João Altafini
Nascimento:
24/07/38
Onde Jogou:
Período: 1956 a 1958
Títulos:
Campeão Paulista Juvenil em 1955, Campeão Paulista Aspirante em 1956
História:
Revelado nas categorias de base do Palmeiras, Mazzola ganhou este apelido pela sua técnica ser comparada ao craque italiano Valentino Mazzola. Com seu oportunismo e faro de gol, era o responsável pelas vitórias palmeirenses na década de 1950. Com a venda de seu passe para o Milan, o Verdão montou um verdadeiro esquadrão que ficou conhecido como Academia de futebol.


















Edmundo

Nome:
Edmundo Alves de Souza
Nascimento:
02/04/71
Onde Jogou:
Período: 1993 a 1995 e 2006 a 2007
Títulos:
Campeão Brasileiro 1993 e 1994, Campeonato Paulista de 1993 e 1994, Campeão do Torneio Rio-São Paulo 1993
História:
Atacante habilidoso e temperamental. Dentro e fora de campo causava problemas com seu gênio explosivo. Foi decisivo na conquista do Rio-São Paulo de 1993 com dois gols na decisão e peça fundamental na equipe que quebrou o jejum de títulos no mesmo ano na final do Campeonato Paulista. Caiu nas graças da torcida por defender as cores do clube com valentia. Fintas rápidas, visão de jogo, passes precisos e ótima finalização eram algumas das características de seu jogo.
 
















Evair

Nome:
Evair Aparecido Paulino
Nascimento:
21/02/65
Onde Jogou:
Período: 1991 a 1994 e 1999
Títulos:
Campeonato Paulista de 1993 e 1994; Campeonato Brasileiro de 1993 e 1994; Torneio Rio-São Paulo de 1993 e Copa Libertadores da América de 1999.
História:
Evair, o “Matador”, ganhou este apelido pelo seu faro de gol. Em 1993, Evair fez 2 gols da vitória palmeirense sobre o rival Corinthians por 4 a 0, na final do Campeonato Paulista daquele ano, realizada em 12 de junho. Esta conquista representou a quebra do jejum alviverde de 16 anos sem conquistas. Em 1999, no jogo da final da Taça Libertadores da América, Evair balançou a rede do Deportivo Cali, garantindo a disputa da taça nos pênaltis, e a conquista do título de campeão sul-americano para o Palmeiras.
 

















Leão

Nome:
Emerson Leão
Nascimento:
11/07/49
Onde Jogou:
Período: 1969 a 1978 e 1984 a 1986
Títulos:
Campeonato Brasileiro de 1972 e 1973, Torneio Roberto Gomes Pedrosa (1969), Campeonato Paulista de 1972, 1974 a 1976
História:
Um dos jogadores que mais atuaram pelo clube. Emerson Leão é também um dos mais eficientes jogadores da história do Palmeiras. Fez parte de uma das maiores equipes da história do Verdão, que ficou conhecida como Segunda Academia. Atualmente, é treinador de futebol.

Ademir da Guia

Nome:
Ademir da Guia
Nascimento:
03/04/42
Onde Jogou:
Período: 1961 a 1977 e 1984
Títulos:
Brasileiro (72/73), Roberto Gomes Pedrosa (67/69), Taça Brasil (67), Rio São Paulo (65), Paulista (63, 66, 72, 74, 76), Torneio Início do Campeonato Paulista (69), Campeão das Cinco Coroas (72), Torneio Classificatório Paulistano (69), Torneio Laudo Natel (72), Taça Interestadual de Campeões SP-PE (67), Taça Quadrangular de Maringá (69), Torneio Quadrangular de Lima (62), Torneio Cidade de Manízales (62), Fita Azul do Futebol Nacional (62/72), Torneio de Florença (63), Torneio Pentagonal de Guadalajara (63), Taça Independência (65), Copa IV Centenário do Rio de Janeiro (65), Torneio Quadrangular de São Paulo (66), Copa Brasil-Japão (67), Troféu Ramon de Carranza (69/74/75), Copa da Grécia (70), Torneio Sul Americano Mar del Plata (72), Copa Centenário da Imigração Italiana (75)
História:
O Palmeiras nunca teve um jogador tão talentoso e que unisse perfeitamente a capacidade de conquistar títulos, com classe e a habilidade, como o "Divino" demonstrou em 16 anos de clube. Sua genialidade transcendeu as quatro linhas, virando poesia e filme. Ademir da Guia tem um busto de bronze nos jardins do estádio Palestra Itália. É o maior nome que envergou as cores alviverdes.

Nossa História, Nosso Orgulho
Uma das maiores paixões do torcedor palmeirense é a sua história. Quem a conhece sabe bem a razão e o motivo de tanto orgulho. Ela é rica, bela, cheia de lutas, glórias e conquistas. Conquista como a do campeonato organizado pela FIFA em 1951, no Brasil, quando o Palmeiras se consagra campeão mundial de futebol, com o título tendo imensa repercussão internacional, exatamente um ano depois de perdermos a Copa para o Uruguai.
O palco era o mesmo. Só que dessa vez o dia seria de festa. O Maracanã assistia ao Palmeiras empatar em 2 a 2 com a Juventus de Turim. Era só o que precisávamos: um empate, já que havíamos vencido o primeiro jogo. Nessa partida, nossos jogadores traziam a bandeira de nosso país bordada em suas camisas. Mais de cem mil torcedores no estádio gritavam “Brasil” ao final da peleja. Sim, o Palmeiras era Brasil.
De volta a São Paulo, de trem, nossos jogadores, ou heróis, chamados assim pelo povo, são recebidos por centenas de milhares de brasileiros de todas as torcidas, cores e raças. A nação estava redimida do fracasso da Copa. Jamais um time de futebol uniu em sua volta milhões de torcedores alviverdes, alvinegros, alvirrubros, tricolores...
E quatorze anos depois, em 1965, quis o destino que fôssemos Brasil de novo. E de novo vencedores. O Palmeiras, convidado a inaugurar o Mineirão, veste a camisa da seleção contra o Uruguai, e vence o jogo por 3 a 0. Por essas e tantas outras passagens é que o palmeirense, dizem, “tem um caso de amor com sua história”. História que ainda nos reserva fatos como o emblemático ano de 1942, quando uma lei nos obriga a mudar de nome; o advento das duas Academias de Futebol nos anos 60 e 70; a grandeza de Ademir da Guia, um dos maiores jogadores de todos os tempos; e o Palmeiras da Era Parmalat, que nos presenteou com a Libertadores em 1999, entre tantos outros títulos, e nos fez reconhecidos em todo o mundo como exemplo de um futebol bem planejado.
Esse é um breve resumo da nossa história, orgulho de uma nação formada por 15 milhões de apaixonados alviverdes imponentes.
2008 - Arena – Nova Era
O ano de 2008 marca o início do projeto da mais moderna Arena para esportes da América do Sul e a reforma do clube social , preparando o Palmeiras para o mais importante acontecimento esportivo e social de 2014, o Centenário do Palestra-Palmeiras, além, é claro, de ser o ano da Copa do Mundo no Brasil. A nova Arena, que terá capacidade para 42 mil torcedores ou 60 mil em eventos como shows, e será toda coberta, para conforto dos torcedores, ficará pronta em 2012.
No futebol, assim como no projeto Arena, as parcerias feitas por intermédio da diretoria de Marketing começam a dar resultado. Em 2008 o Palmeiras volta a vencer o Campeonato Paulista e se classifica para a Libertadores da América.
1992/99 -A Era Parmalat - Campeão do Século XX - Libertadores
Na década de noventa o Palmeiras, mercê de uma bem planejada e bem sucedida parceria com a Parmalat, conseguiu inúmeras conquistas esportivas.
Durante o tempo de duração desta parceria o Palmeiras conquistou inúmeros e importantes títulos. No primeiro ano efetivo da co-gestão venceu o Campeonato Paulista de 93, o Rio-São Paulo e o Brasileiro do mesmo ano. Ano seguinte foi bicampeão Paulista e bi do Brasileiro, façanha jamais igualada.
Ganhou também a Taça Mercosul e a Copa do Brasil, ambos em 1998, e no ano de 1996 venceu de forma avassaladora o Campeonato Paulista, marcando mais de 100 gols. Também durante a parceria, venceria o Torneio dos Campeões com os principais clubes brasileiros (em 2000).
Apresentando jogadores de altíssima qualidade técnica tais como Edmundo, Evair, Zinho, Rivaldo, Alex e Cesar Sampaio, o Palmeiras venceu outros torneios internacionais culminando com conquista da Taça Libertadores da América de 1999, feito considerado como um dos maiores da história do clube.
Por ser o maior vencedor das principais competições esportivas nacionais e internacionais, o Palmeiras foi proclamado pela Federação Paulista de Futebol e pelos mais importantes jornais e revistas do país o CAMPEÃO DO SÉCULO XX do futebol brasileiro.
Anos 80 - A década perdida
Acostumados às grandes glórias da Academia dos anos 60 e 70, o palmeirense viu a década de 80 passar sem conquistas e aumentar a fila por falta de títulos. Em 1986, o Palmeiras montou um bom time, goleando o Corinthians por 5 a 1 e fazendo um jogo histórico na semifinal do Paulista contra o mesmo rival, vencendo por 3 a 0. Chegava à final do Campeonato Paulista, dez anos depois de conquistar o último Paulista, mas perdeu para a Inter de Limeira.
O ano de 1986 acabou se tornando emblemático. No dia 29 de outubro, o torcedor palmeirense assumia o “Porco” como mascote. Numa partida contra o Santos, ao ouvir tímidos gritos de "porco" vindos da torcida rival, a torcida palmeirense respondeu com um "e dá-lhe Porco !! e dá-lhe Porco!! olê, olê, olê..." e "Porcoôôô..". Alguns dias depois, para consagrar mudança, a Revista Placar estampava na capa Jorginho Putinatti, símbolo daquela geração, segurando um porco no colo.
Dois fatos merecem registro nessa década: em 1983, no Paulista, num jogo contra o Santos, o juiz José de Assis Aragão fez um gol para o Palmeiras, aos 47 do segundo tempo. Isso mesmo: gol de juiz. O atacante Jorginho chutou de dentro da grande área, a bola seguiria para fora, mas bateu em Aragão, que estava sobre a linha de fundo, a cerca de um metro do gol. A bola pegou efeito e entrou nas redes do time do Santos. O jogo acabou 2 a 2, para revolta do time do litoral.
Outro fato inusitado aconteceu em 11 de novembro de 1988, quando o atacante Gaúcho defendeu dois pênaltis contra o Flamengo, em partida válida pelo Campeonato Brasileiro, em pleno Maracanã. Gaúcho foi para o gol no lugar de Zetti, que quebrou a perna nos minutos finais da partida. O jogo terminaria empatado e seria decido nos pênaltis. Durante a disputa, Gaúcho defendeu duas cobranças, de Aldair e de Zinho. E para completar a noite, ele não desperdiçou sua cobrança, e fez o gol vestido com a camisa de goleiro.
Em 1989 o Palmeiras teve outra chance de comemorar um título – invicto até a reta de chegada o time foi eliminado ao perder para o Bragantino no quadrangular da semifinal do Paulista.
O palmeirense mesmo sem conquistar títulos lotou estádios e sempre esteve ao lado do time durante os “anos perdidos”. A década de 80 terminava sem conquistas relevantes, mas os anos 90 chegariam para recompensar o apaixonado palmeirense.
Anos 60 e 70 - Nascem as Academias e Palmeiras é Brasil
Nos anos 60 o padrão de qualidade do futebol palmeirense comandados por aquele que viria ser o símbolo da excelência futebolística , Ademir da Guia, fez com que o clube de Palestra Itália fosse chamado de Academia do futebol brasileiro.
Comandados por Filpo Nuñes, os jogadores do Palmeiras venceram a competição nacional mais importante de 1965, o Rio-São Paulo, com atuações destacadíssimas. Goleadas contra os principais rivais, foram 7 gols no Santos, 5 no Botafogo, em pleno Maracanã, 5 no São Paulo e mais 4 no Vasco . O título máximo chegou em outra goleada diante do Botafogo, só que no Pacaembu.
Nesse mesmo ano, todo o elenco do Palmeiras foi convocado pela CBD para inaugurar o Mineirão e representar o Brasil, em jogo oficial da seleção, na disputa da Taça Inconfidência, diante do selecionado uruguaio. E no dia que vestiu verde-amarelo o Palmeiras-Brasil foi vitorioso. 3x0 diante da celeste olímpica.
No ano anterior, o Palmeiras havia ganho a Taça do Quarto Centenário do Rio de Janeiro batendo a seleção do Paraguai por goleada, 5 a 2, e vencendo o Peñarol do Uruguai na final.
Ao final dos anos sessenta, o Palmeiras venceu a Taça do Brasil e duas vezes o torneio Robertão, o campeonato brasileiro da época; estas conquistas moldaram a formação da segunda Academia do Palmeiras.
Dirigido por Oswaldo Brandão, o time conquistou inúmeros títulos nos anos setenta. Foi três vezes campeão paulista, uma delas de forma invicta; bi campeão brasileiro; vencedor 3 vezes do valioso e importante Troféu Ramón de Carranza, na Espanha, Torneio de Mar del Plata, na Argentina, considerado como um campeonato sulamericano de clubes; além de outras conquistas.
1951 - Primeiro Campeão Mundial
Em janeiro de 1951, o periódico brasileiro O Globo Sportivo noticiava em destaque que o presidente da FIFA, senhor Jules Rimet, concedera apoio incondicional ao torneio de clubes a ser realizado no Rio de janeiro.
Assim, o Primeiro Campeonato Mundial de Clubes de 1951 contou com a participação de oito times, divididos em duas chaves de quatro: Vasco da Gama (Brasil), Áustria Viena (Áustria), Nacional (Uruguai) e Sporting (Portugal), com sede no Rio de Janeiro; Palmeiras (Brasil), Juventus (Itália), Estrela Vermelha (Iugoslávia) e Olympique (França), com sede em São Paulo. Detalhe: este mesmo número de agremiações, as cidades-sedes e o modelo de disputa seriam novamente adotados pela FIFA no Campeonato Mundial de Clubes do ano 2000.
O entusiasmo para participar desta competição era tanto que a Associação Uruguaia de Futebol suspendeu o Campeonato Competência durante o período de 25 de junho a 27 de julho para que o Club Nacional de Football pudesse representar à altura o título conquistado na Copa de 1950, conforme ata do dia 15 de junho de 1951, assinada por dirigentes de todos os clubes da primeira divisão do futebol uruguaio. O mesmo aconteceu em São Paulo, onde o Campeonato Paulista foi paralisado, dando a dimensão da importância do evento.
A final, em dois jogos, foi disputada entre Palmeiras e Juventus. Os palmeirenses conseguiram vencer um e empatar o outro jogo conquistando assim a Copa Rio, o primeiro campeonato mundial de clubes.
1942 - De Palestra a Palmeiras
Durante a Segunda Guerra Mundial, em 1942, por causa de decreto do governo Getúlio Vargas, que proibia em qualquer entidade o uso de nomes relacionados aos países do Eixo (Alemanha, Itália e Japão), o Palestra Itália foi obrigado a mudar de nome, passando a chamar-se Palestra de São Paulo, posto que "palestra" é uma expressão grega, o que não contrariaria a decisão governamental. A mudança não aplacou as pressões políticas e até esportivas e, sob pena de perder seu patrimônio para outro clube e ser retirado do campeonato que liderava, o Palestra viu-se obrigado a mudar de nome novamente. Nas vésperas da partida final do campeonato paulista, que seria realizada em 20 de setembro de 1942, a diretoria palestrina, em reunião tensa, mudou o nome do clube. Quando as discussões estavam no auge, o Dr. Mario Minervino pediu a palavra e solicitou ao secretário, Dr. Pascoal W. Byron Giuliano que anotasse na ata:
- Não nos querem Palestra, pois seremos Palmeiras e nascemos para ser campeões.
A partida final foi tensa, nosso adversário foi o São Paulo Futebol Clube, com quem os ânimos estavam acirrados no episódio da troca de nome, já que eles reivindicavam para si o patrimônio do então Palestra Itália.
O Palmeiras entrou em campo conduzindo a  bandeira brasileira sob o comando do capitão do Exército Adalberto Mendes. O Palmeiras vencia o jogo por 3 a 1 quando teve um pênalti a seu favor. Foi então que o São Paulo Futebol Clube, que instruiu seus atletas a encararem os jogadores do Palmeiras como inimigos da Pátria, desistiu do jogo e deixou o campo sob vaias até da própria torcida. As comemorações começaram ali. No dia seguinte, os jornais esgotaram-se nas bancas. Todos queriam ver a foto do Palmeiras entrando em campo e a manchete: "Morreu líder, nasceu campeão".
20/30 - Primeiro título e compra do "stadium"
No ano de 1916, filiou-se à principal liga esportiva da cidade e disputou seu primeiro jogo oficial no campeonato. No ano seguinte tornou-se vice-campeão paulista e enfrentou pela primeira vez o Corinthians. O Palestra venceu a primeira partida por 3x0, três gols de Caetano, e venceu também aquele que seria ao longo dos tempos o seu maior rival, no returno por 3 a 1. Já em 1920, o Palestra Itália tornou-se campeão paulista vencendo no jogo decisivo o poderoso Paulistano.
O Palestra continuou crescendo esportivamente e também fez crescer o seu patrimônio. O Estádio Palestra Itália, comprado em 1920, foi ampliado e modernizado em 1933, quando se tornou o primeiro estádio brasileiro com arquibancadas de concreto e alambrados; a partir de 1964 passa a ter o campo de jogo suspenso, permitindo visão ampla e total aos torcedores, além do aproveitamento do espaço no subsolo.
O clube seguiu em marcha vitoriosa, conquistou mais campeonatos, e logo no início dos anos 30 tornou-se tricampeão paulista de futebol e concomitantemente de basquete, fazendo com que a torcida palestrina comemorasse com o grito de "com o pé e com a mão, o Palestra é campeão".
1914/15 - Nasce o Palestra - Primeiro Jogo
No início do século XX, jovens italianos decidiram fundar um clube cujo objetivo principal seria a formação de um time de futebol que representasse toda a enorme colônia italiana diante das grandes equipes da elite paulistana. Havia pouco mais de três décadas que a Itália havia sido reunificada, fato não muito claro para a imensa maioria dos que já estavam por aqui.
Existiam diversos clubes de italianos, mas cada um representava uma província italiana ou se destinavam a atividades outras que não o futebol, então incipiente, mas contando com muitos praticantes e admiradores.
Procuraram o jornal Fanfulla, órgão da imprensa que defendia os interesses dos italianos no Brasil, que incumbiu o jovem Vincenzo Ragognetti, também entusiasta da ideia, de redigir um convite aos interessados na fundação da agremiação esportiva.
Após algumas reuniões, em 26 de agosto de 1914 no Salão Alhambra, na atual Rua do Riachuelo, e na presença de 46 interessados, liderados por Luigi Marzo e Luigi Cervo, fundaram um clube esportivo, para todos italianos, a quem deram o nome de "Palestra Itália", nomeando Ezequiel Simone como presidente. O consulado italiano em São Paulo interessou-se pelo novo clube, pois ajudaria a difundir entre os imigrantes que a Itália tinha agora uma única bandeira, hino, ou seja, era um único país. 
Após as dificuldades iniciais, o Palestra Itália realizou sua primeira partida em Votorantim, quando venceu o Savóia por 2x0, com gols de Bianco e Alegretti, e ganhou a Taça Savóia.
O Palmeiras vestiu a camisa Amarela do Brasil em um amistoso contra a Seleção do Uruguai no dia 07 de setembro de 1965 e venceu por 3x0 (gols de Germano, Rinaldo e Tupãzinho).
                         Palestra Itália - Palmeiras I

Amor, meu grande amor,
Manto sagrado palestrino
Que se tornou palmeirense,
Fez-se Academia, meu querido esmeraldino.
Cultural, social e esportivamente
Fez história com a bola
Continua onipotente
Na sua senda de vitória.

Craques do passado,
Ídolos do presente
Fazem do Palestra-Palmeiras
Uma esquadra sempre à frente.

Não há conquista,
Nem inglória,
Sua  energia se renova
Com a luz dos vencedores.

Ó força divina, para sempre te queremos,
Unidos em ideal,
Jamais nos calaremos
Para lhe ter no pedestal.

Uma torcida de guerreiros
Movida pelo amor
Com afinco te defendemos
Fazendo-te cada vez maior.

Amor, meu grande amor
Ó gigante verde e branco,
Que apaixona seus heróis,
Transformando-os por encanto.


Forza Verdão


Forza Verdão
Do verde e branco nasce a força
que rege a minha paixão.
Carrego no peito, com orgulho,
a obra da imigração.
Choro, sorrio,
Canto e vibro,
Te louvo em oração.

Marcas profundas,
da rede que estufa,
e faz explodir toda uma nação.
Crescemos a cada dia,
a cada gesto, a cada vitória;
Te amamos eternamente,
Forza Verdão ! ! !

Nasceste Palestra, tornaste Palmeiras
e hoje passamos do milhão.
Num único coro de alegria,
que o destino te encaminha,
a certeza de campeão.


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